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O sistema público de saúde disponibiliza a pílula de contracepção de emergência

Numa nota de 21 de Maio de 2015, assinada pelo Director Nacional de Saúde, Dr. Francisco Mbofana, reconhece-se que “a gravidez precoce ou indesejada continua a ser constante no seio das famílias moçambicanas, e surge como resultado da necessidade insatisfeita de Planeamento Familiar de cerca de 28%”.

Na mesma nota, recomenda-se que a contracepção de emergência esteja disponível “nos gabinetes de atendimento às utentes sobreviventes de violência sexual, nos gabinetes de atendimento ao adolescente e jovem e nas consultas de Planeamento Familiar”.

Há muito que a Pathfinder, como refere Estrella Alcade, tem advogado pela introdução desta pílula no sistema de saúde, nomeadamente através de uma experiência piloto que mostrou as vantagens da mesma e demostrou que a maioria das mulheres que receberam a contracepção de emergência nas unidades sanitárias iniciaram depois um método contraceptivo regular (contrariamente à percepção de muitos que a contracepção de emergência iria ser utilizada como método regular).

No entanto, afirma Estrella Alcade, têm encontrado resistência por parte de alguns provedores de saúde e mesmo de responsáveis de saúde. Há alguns que só oferecem a contracepção de emergência em caso de violação sexual mas não em outras situações. Por isso, defende a Estrella, é fundamental que as mulheres, adolescentes e jovens tenham informação sobre a sua existência e sobre a nota que autoriza a sua disponibilização no sistema de saúde.

Neste sentido, a Pathfinder preparou uma brochura, que está a divulgar amplamente.

Clique na figura para ver a brochura (em PDF).