Relatório da ONU” Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo” denuncia que o Programa do “Objectivo Fome Zero até 2030” esta em risco, indicando que quase 690 milhões de pessoas passaram fome em 2019 e alertando para o impacto este ano da pandemia de Covid – 19. A medida que o combate à fome estagna, a pandemia de Covid – 19 está a intensificar as vulnerabilidades e a desadequação dos sistemas alimentares globais.

Jovens activistas do programa de prevenção e combate aos casamentos prematuros junto da Fundação Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil (MASC), na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, defendem que as jovens e adolescentes, em especial, as deslocadas das suas terras de origens, em consequência dos ataques armados e que neste momento vivem em situação de vulnerabilidade, na capital provincial, precisam ser sensibilizadas sobre os perigos de se prostituírem, não só para evitar gravidezes indesejadas, como também o contagio pelo novo coronavírus.

Onze países africanos estão entre os principais pontos em que o risco de fome extrema foi agravado pela pandemia de Covid-19, estimando-se que, só na região do Sahel, mais 50 milhões de pessoas entrem em crise alimentar. A estimativa é feita no relatório “O vírus da fome: como a Covid-19 está a aumentar a fome num mundo faminto”, da organização não-governamental Oxfam, que analisa os impactos da doença em países onde a situação alimentar e nutricional das populações era já extrema antes da pandemia.

A COVID-19 está aumentar a fome no mundo, agravando este ano a situação das populações em situação de extrema fome, depois que no último ano o número de pessoas no mundo que sofriam dessa condição já havia aumentado.

Cerca de 135 milhões de pessoas em 55 países passaram pela situação de insegurança alimentar em 2019, de acordo com o relatório sobre crise alimentar divulgado pela União Europeia (UE), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PAM).

Nódia Rodrigues, residente na localidade de Boroma, no distrito de Morrumbala, na zambézia, é uma das raparigas que, com apenas 16 anos de idade, venceu preconceitos de uma comunidade machista que advoga, até agora, que as meninas não têm arcaboiço para enfrentar cursos técnicos profissionais. A rapariga está agora a concretizar o sonho de ser agrónomo, pois está no terceiro ano do curso de Agro – Pecuária, na Escola Agrária de Boroma, numa turma de 25 alunos, dos quais apenas 5 são raparigas.

Pelo menos dez instituições públicas e privadas em Moçambique são indiciadas de ter infringido a Lei de Direito à Informação, na maioria dos casos sonegando ou atrasando responder a pedidos de esclarecimentos.

Maputo – As organizações da sociedade civil, empenhadas na defesa dos direitos humanos, repudiaram (06.07) o Acórdão da 2ª Secção Criminal de Recurso, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, de 12 de Junho de 2020, que inocentou Rofino Licuco da acusação de violência física grave contra a pessoa de Josina Z. Machel, que resultou para esta na perda de um olho.

O Tribunal Superior de Recurso da Cidade de Maputo (TSR) inocentou, com base na “dúvida insanável”, o réu Rufino Licuco, condenado por agressão a Josina Machel, filha do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel.