O Presidente da República, Filipe Nyusi, completou um ano de governação no seu segundo mandato (2020-2025). Nyusi tomou posse com o desafio de eliminar a instabilidade político-militar no Centro, enquanto isso a guerra em Cabo Delgado atingia proporções alarmantes. Mas não foi somente a guerra com armas mortíferas que tornou a governação de Nyusi negativa, a Covid-19 veio também colocar a nu todas as fragilidades do Sistema Nacional de Saúde.

Segundo a directora executiva da Gender Links Moçambique, Alice Banze, os esforços do Governo, em colaboração com diferentes organizações da sociedade civil, ainda não são suficientes para travar casos de violência baseada no género e uniões prematuras, para além de que persistem normas socioculturais discriminatórias em determinadas regiões do país resultando os desequilíbrios de poder entre homens e mulheres, com base numa estrutura patriarcal. No seu entender, a sociedade legítima a subordinação das mulheres aos homens, promovendo uma ideologia de direitos sexuais masculinos e, principalmente, valoriza as mulheres por suas habilidades reprodutivas e benefícios económicos que trazem através do casamento, como costuma acontecer nas uniões prematuras.

 

Segundo o relatório anual sobre os direitos humanos, da organização Human Rights Watch, o conflito na Província de Cabo Delgado origina a degradação dos direitos humanos e agrava a situação humanitário, matando civis, raptando mulheres e crianças e queimando e destruindo propriedades.

A Rede de Mulheres Jovens e Líderes Moçambicanas, uma iniciativa de mulheres ávidas em criar espaços seguros de união, sororidade, suporte e visibilidade às acções das mulheres jovens, realizara Diálogos de Alto Nível sobre Paz e Segurança em Moçambique, por via do Zoom com live streaming via Facebook, entre os dias 15 de Janeiro e 20 de Fevereiro de 2021. O principal objectivo é ampliar as vozes de mulheres, em particular jovens, na proposta de soluções para a paz e segurança em Cabo Delgado quer através da promoção de diálogos inclusivos, quer da exposição dos desafios da Resolução 1325 em termos de representatividade, recursos e realidades na prevenção de violências.

 

Na província de , no distrito de Zavala, Catorze pessoas da mesma família que são filhos, sobrinhos e netos respondem em juízo no Tribunal Judicial da Província de Inhambane, acusadas de assassinar um idoso, no ano passado. Tudo começou quando um dos netos do ancião vendeu um terreno dentro da propriedade da família sem obedecer os limites ou dimensões que devia. O facto não agradou a vítima e esta interpelou um dos seus netos. A situação ditou que devia haver um frente a frente para se discutir o problema.

 

 

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Este vídeo não é singular. Faz parte de uma série de vídeos que temos vindo a assistir. Começámos por ver pessoas com cabeças decepadas ou desmembrados e acções de retaliação, pessoas torturadas, mortas em valas comuns, pessoas mortas lentamente, até esta mulher abatida com 13 pauladas e 36 tiros de metralhadora. Exige-se uma investigação independente.

Maputo – Um balanço preliminar das autoridades policiais em Maputo indica que cinco pessoas perderam a vida durante a quadra festiva, em consequência de atropelamentos, afogamentos, violações e suicídios. Segundo o porta-voz da Polícia na cidade de Maputo, Leonel Muchina, os autores das mortes na sequência de violação sexual foram identificados e encontram-se detidos.

Maputo – No distrito de Boane, no bairro Mavoco, uma criança com 7 anos de idade, com deficiência física, foi enterrada viva pelo próprio pai.