A descoberta da gravidez envolve a mulher num misto de sentimentos, alegria, medos e incertezas, independentemente da sua idade, situação social e económica. Agestação representa uma viragem nos cuidados de saúde da mulher.

Maputo – Um pastor da igreja Zione, de 53 anos, encontra -se detido na 23. esquadra de Chihango, no bairro das Mahotas, indiciado de violação sexual de 03 menores, por sinal filhas dos seus membros da congregação. Após a detenção, outras famílias, cujas filhas foram violadas pelo mesmo indivíduo, ganharam coragem e denunciaram os crimes.

Japão regista suicídios com mais rapidez e precisão do que qualquer outro país do mundo. Ao contrário da maioria dos países, os números são contabilizados no final de cada mês. Durante a pandemia da Covid-19. Por que a pandemia parece estar a afectar as mulheres com tanta força no país? Algumas das respostas a essa pergunta reflectem realidades comuns também no Brasil. Muito quieta. Em silêncio, sem demonstrar emoção, ela começa a me contar a sua história.

Num contexto em que as autoridades de saúde recomendam o distanciamento físico e social como uma das medidas para prevenir as infecções pelo novo Coronavírus, esta medida parece não se aplicar para as famílias reassentadas em Guaraguara, no Distrito do Búzi, Província de Sofala. É que numa só tenda dormem até 10 pessoas, o que fez com que Ester Lucas, por exemplo, levasse o problema ao ministro da saúde, Armindo Tiago. “De dia podemos tentar nos prevenir da Covid-19, mas de noite é impossível porque não conseguimos dormir com as máscaras. Estando nós assim apinhados, como vamos nos prevenir da doença?”, questionou Ester Lucas, na qualidade de porta-voz dos reassentados em Guaraguara.

Genebra – Na abertura da 46ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou que a pandemia de covid – 19 esteja a ser usada por alguns países – que não nomeou – para suprimir “vozes dissonantes” e silenciar a informação independente. “Utilizando a pandemia como pretexto, as autoridades de alguns países tomaram duras medidas de segurança e adoptaram medidas de emergência para suprimir vozes dissonantes, abolir a maioria das liberdades fundamentais, silenciar a comunicação social independente e dificultar o trabalho de organizações não-governamentais.

Cabo Delgado – Segundo os relatos trazidos por homens, mulheres e crianças que fogem dos locais considerados “bases” para as sedes destritais como Nangade, Macomia e Palma, parecem ser mesmo reais as indicações de um cenário de fome. As pessoas livram-se por falta de guarnição terrorista, ou simplesmente são dispensadas por aqueles que os tinham como reféns.

 

 

Amnistia Internacional (AI) divulgou ontem um relatório da aplicação de medidas de confinamento para o combate à Covid-19 em Moçambique agravou a violência de género no país, assim como no resto da África Austral.
“Devido aos confinamentos impostos pelos países da África Austral, alguns lares pela região tornaram-se enclaves de crueldade, violação e violência para as mulheres e crianças presas com familiares abusivos e sem qualquer sítio para denunciar ou escapar ao perigo, amplificou os problemas estruturais existentes, como a pobreza, a iniquidade, crime, elevado desemprego e falhanços sistemáticos da justiça criminal”.

– Relatório da Amnistia Internacional analisa situação em Moçambique, África do Sul, Zimbabwe, Madagáscar e Zâmbia.

”As restrições impostas pelo combate à pandemia da Covid-19 transformaram certos lares em alguns países da África Austral em enclaves de crueldade, estupro e violência para mulheres e meninas presas por membros abusivos da família. A denúncia é da Amnistia Internacional (AI), que aponta a falta de meios de escape e de apoio às vítimas, num relatório divulgado nesta terça-feira, 9, intitulado “Tratadas como Peças de Mobília – A violência de género e a resposta à Covid-19 na África Austral”.