Maputo – Segundo o relatório intitulado ” Inquérito sobre a violência contra as mulheres e raparigas em Moçambique – províncias: Nampula, Sofala e Gaza lançado recentemente pelo Centro de Coordenação de Assuntos de Género (CECAGE) da UEM, defende que a violência económica é a mais comum nos lares, tendo como alvo a mulher e a rapariga.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e o Ensino Superior, acolhe entre os dias 24 a 26 de Março de 2021 na Província de Maputo, a cerimónia de Lançamento do “Seminário de Capacitação de Mulheres Bio empreendedoras” 2021, evento que visa o treinamento de mulheres Bio empresárias em liderança, habilidades técnicas e empreendedoras, nas áreas de Nutrição, Saúde e Agricultura.

As primeiras semanas após o parto são um período crítico para a saúde e a sobrevivência das mães e seus filhos recém – nascidos, sendo as horas e dias a seguir ao nascimento o período mais sensível par ambos. A falta de cuidados, neste período, pode ter como resultado a morte ou a incapacidade, assim como possibilidades não aproveitadas para promover praticas saudáveis que afectam as mulheres, os recém -nascidos e as crianças.

MAPUTO – A organização não-governamental norte-americana IPAS diz-se preocupada com o aumento de mortes e deficiências evitáveis resultantes de aborto inseguro e gravidezes indesejadas em Moçambique. Quer reduzir as mortes, particularmente nas províncias de Nampula, Zambézia e Maputo, através da criação de condições para a implementação da Lei do Aborto. Dados oficiais, sendo consequências, grosso modo, de aborto inseguro e casamentos precoces, indicam que mais de dois mil casos de deficiências evitáveis, sobretudo fístulas obstétricas, são anualmente notificados.

Segundo o PCA da EDM, Eng. Marcelino Gildo, nos últimos oito anos, o índice de mulheres em posição de liderança na Electricidade de Moçambique (EDM) cresceu oito por cento, passando de 18, em 2014, para 26 por cento em 2021, um registo que vai ao encontro do compromisso assumido pela Empresa de elevar a presença feminina na organização até 40 por cento, em 2030. Neste momento, a Empresa detém 18% de mulheres no quadro dos recursos humanos, um número considerável se tiver em conta o facto de a EDM operar num sector tradicionalmente masculino.

Maputo – As organizações não-governamentais, o Governo e parceiros de cooperação organizaram um “Workshop de promoção e facilitação da implementação efectiva dos Princípios Voluntários sobre Segurança e Direitos Humanos em Cabo Delgado, Moçambique”.Tendo em conta que assiste-se por todo o continente africano a um frenesim de exploração de recursos naturais, sem que haja benefícios para os povos, aos quais é negado o direito ao desenvolvimento. A exploração desses recursos acontece normalmente num ambiente de guerra e de violação dos Direitos Humanos. Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, é uma província rica em hidrocarbonetos e em recursos minerais. Actualmente, a província está a ser alvo de ataques terroristas, que já provocaram cerca de 2.000 mortes e cerca de meio milhão de deslocados. Há vários relatos de violação dos Direitos Humanos e a população não beneficia dos proveitos da exploração dos recursos. Com o negócio do gás numa fase avançada, teme-se que Moçambique entre para o grupo de nações que vivem a chamada “maldição dos recursos naturais”.

Cerca de 10% dos mais de 3600 colaboradores directos da Vale Moçambique são mulheres. A mineradora sempre apoiou a capacitação feminina no local de trabalho, mantendo a mesma política para os funcionários das empresas subcontratadas com o objectivo de apostar no equilíbrio de género no local de trabalho e garantir as mesmas oportunidades, tanto para homens como para mulheres.

Maputo – O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), faz o balanço do ano político de 2020 e perspectivas para o ano 2021 e defende que o governo precisa de intensificar as acções de preservação da paz, com vista a restituir a tranquilidade e segurança aos cidadãos, sobretudo às populações que vivem nas regiões Centro e Norte do país.