O Fórum Nacional das Rádios Comunitárias (FORCOM), organizou um evento no município da Matola, província de Maputo, para a reflexão sobre os casamentos prematuros em Moçambique e, para se desenhar plataformas e definir mecanismos para o sucesso da campanha contra os casamentos prematuros, visto que, Moçambique posiciona-se entre os dez países do mundo com as mais elevadas taxas de ocorrência de casamentos prematuros. Entretanto, segundo a directora executiva do FORCOM Benilde Nhalivilo, explicou que  no país há o registo de uma taxa de cerca de 50 por cento de raparigas que se casam antes dos 18 anos, enquanto aproximadamente 20 por cento se casam antes dos 15 anos.

A Organização da Mulher Moçambicana (OMM), realizou III Sessão do Conselho na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, com o objectivo de debater sobre os propósitos alcançados  e reflectir sobre os desafios, constrangimentos e perspectivando o futuro. Segundo  Luísa Diogo na sua intervenção,  apontou progressos alcançados e mencionou os desafios que ainda prevalecem no cumprimento das 12 áreas eleitas como prioritárias, a destacar: Mulher e Pobreza; Educação e Capacitação da Mulher; Mulher e Saúde; Violência contra a Mulher; Mulher e Conflitos Armados; Mulher e Economia. Consta ainda Mulher no Poder e na Liderança; Mecanismos Institucionais para o Avanço da Mulher; Direitos Humanos das Mulheres; Mulher e a Comunicação Social; Mulher e Meio Ambiente; e Direitos das Meninas.

A ÁFRICA atravessou momentos muito cruéis ao longo da história da humanidade, sobretudo, após a penetração mercantil europeia a partir do século XV. Todavia, mais tarde, o que se verificou foi a pilhagem dos recursos africanos, a destruição das estruturas políticas tradicionais africanas (reinos) e o domínio dos povos africanos pelos países ocidentais.

Os representantes das organizações que constituem a OMM, reuniram no dia 8 de Julho na cidade de Xai – Xai, província de Gaza, para discutir vários assuntos que afecta a sociedade moçambicana, como o o HIV/Sida, a desnutrição crónica, a xenofobia, a problemática dos cancros do colo do útero, da mama e da próstata e o perigo das intrigas no desenvolvimento do país.

JORNALISTAS de diversos órgãos de informação debatem hoje, em Maputo, como reportar violações sexuais. O debate pretende dar uma resposta à exposição de uma menor de idade (14 anos) nos mídia, supostamente abusada sexualmente pelo seu progenitor de forma reiterada (o caso Anaconda).

O Governo moçambicano deve prestar especial atenção às áreas de violência do género, comunicação social, paz, resolução de conflitos e empoderamento económico, como forma de sustentar os ganhos alcançados no âmbito do cumprimento das 28 metas traçadas no Protocolo da Comunidade de Países da Africa Austral (SADC), que visa a promoção do Género e Desenvolvimento da mulher na região.

As mães afro-americanas dos Estados Unidos de América, marcharam no dia 09 do mês  em curso contra o racismo e a punição dos policias que praticam assassinatos contra os negro americanos.

A Procuradora Geral da República através do seu informe anual, instaurou-se 863 processos-crime de violação de menores a nível nacional, dos quais foram registados 350  casos de violação e abuso de menores, 631 casos de abuso sexual, 42 processos-crime receberam despachos de abstenção, 126 foram julgados e 190 encontram-se em instrução preparatória.