ESTUDANTES da Universidade Pedagógica, Delegação de Nampula, exigem punição severa contra os docentes que se envolvem em actos de assédio sexual, corrupção material e financeira e autoritarismo.

NO dia 8 de Março comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. A proclamação da data, em 1910, numa conferência na Dinamarca, foi o corolário de uma série de sucessivas lutas de mulheres operárias nos Estados Unidos e noutros países, reprimidas violentamente pela Polícia, quando reivindicavam os seus direitos para uma Justiça laboral que se devia traduzir pela melhoria das condições laborais e igualdade de tratamento em relação aos homens.

O ANO lectivo que iniciou no dia 8 de Fevereiro do ano corrente introduziu novas exigências a nível do ensino primário e secundário. Decidiu-se proibir o uso do telefone celular nas salas de aulas e a obrigatoriedade  do uso de saias compridas a padronização do feitio da saia a ser usada pelas alunas é o facto de se relacionar os assédios sexuais de que estas têm vindo a ser alvo com as mini-saia, que nos últimos tempos tem ganhado terreno nas escolas do país.

Na cadeia feminina, entre as quatro paredes, as mulheres aprendem o saber fazer para facilitar a sua reintegração na sociedade após o cumprimento da pena.

 

Seis anos após a entrada em funcionamento da “Linha Fala Criança”, que funciona gratuitamente através do número 116, para efectuar denúncias de maus-tratos e outras formas de violação dos direitos da criança em Moçambique, o Governo ainda não se apropriou deste meio para ajudá-lo no combate ao abuso sexual, aos casamentos precoces, ao tráfico de menores e a demais males que, apesar das constantes campanhas de sensibilização e dos apelos para que a sociedade assegure um ambiente são para o crescimento deste grupo, continuam visíveis.

“Infelizmente, temos muito a fazer na área de assistência à criança e sentimos o distanciamento do Governo”, disse Calisto Guambe, gestor de programas na “Linha Fala Criança”, em entrevista ao @Verdade.

No país

A presidente da Liga Moçam­bicana dos Direitos Humanos, Alice Mabota, defende uma maior intervenção da mulher na defesa e manutenção da paz no país.

Direitos Humanos

Governo envia, à província de Tete e ao vizinho Malawi uma equipa de trabalho para averiguar o ponto da situação sobre a questão dos direitos humanos, na sequência de indicações de alegadas violações perpetradas por elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

 

MULHERES do distrito de Mecubúri, na província de Nampula, clamam pela facilitação de procedimentos para o acesso ao crédito por parte do Governo através das linhas de financiamento disponíveis e às oportunidades de formação nas diferentes áreas, sobretudo económicas, com vista a se tornarem empreendedoras.