O EMPODERAMENTO das mulheres contribui para a defesa contra o militarismo e o extremismo violento e requer maior apoio e investimento, defendeu na segunda-feira (28) a Directora-geral da ONU-Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.

PROCURADOR-GERAL adjunto Alberto Paulo defendeu ontem, em Maputo, acções concretas a vários níveis da Administração da Justiça com vista a proteger as vítimas de casos de tráfico de pessoas, para que não fiquem expostas aos agentes do crime organizado.

UMA adolescente de cerca de 15 anos, que se entregou às autoridades antes de levar a cabo um ataque suicida nos Camarões, revelou ser uma das mais de 250 raparigas sequestradas de um colégio interno nigeriano pelos terroristas do Boko Haram há quase dois anos, disseram no sábado (26) responsáveis camaroneses.

DOIS cidadãos foram assassinados na cidade de Maputo durante a Semana Santa, que terminou com a celebração do Domingo de Páscoa.

Organizações da sociedade civil tentaram organizar uma acção de rua, com actividade teatral e leitura de um comunicado de imprensa, para se manifestarem contra o aumento da violência contra a rapariga na escola, bem como contra as normas que pretendem controlar o vestuário das estudantes, pondo nelas as culpas pelas agressões sexuais que sofrem de professores e colegas.

Num desrespeito de todos os direitos, a polícia reprimiu esta acção, que não chegou a acontecer, detendo cinco das activistas, usando de força, intimidação pela armas e confiscação de materiais como cartazes, celulares e máquinas fotográficas.

A sociedade civil pede contas desta actuação ilegal da polícia, que alegava estar a cumprir “Ordens de cima”.

A PROSTITUIÇÃO infantil é um fenómeno social complexo que representa um desafio para o país.

Nalguns casos as crianças envolvidas são “empurradas” por gente adulta, incluindo os próprios pais, animados com a possibilidade de obter rendimentos monetários para o sustento das famílias.

Por ocasião do dia Internacional da Mulher, o Ministério de Género, Criança e Acção Social, em parceria com a ONU Mulher e com a Embaixada do Japão, promovem campanha que visa sensibilizar as populações a não enveredar pela via da violência.

A proibição das saias “curtas” para as alunas coloca a culpa na vítima e exalta o vitimador. O professor que importuna as alunas é essencialmente um assediador e sua intencionalidade para praticar a acção é precedente do facto da vítima se ter vestido dum ou doutro jeito.