“Não pode existir uma comunidade, não pode existir uma Nação, não pode existir um País se os bens que esse País produz, se os bens que esse País tem não são partilhados por todos. A não partilha de bens, quer dizer a existência de uma sociedade desigual, a existência de uma sociedade em que poucos têm muito e muitos têm quase nada leva necessariamente à conflitos, leva necessariamente à violência”, desta forma começou por retratar a nossa situação política, económica e social o Professor Doutor Severino Ngoenha na conferência Pensar Moçambique, organizada pelo Parlamento Juvenil(PJ), e desafiou as centenas de jovens presentes a “remoralizar o País”.

Como sociedade moçambicana do século XXI, não podemos mais, fingir que a gravidez precoce das adolescentes é um problema individual, da tradição, das famílias ou das raparigas. Trata – se de um grave problema social, económico, de género, de saúde pública e educacional. As crianças e raparigas devem ser protegidos pelos adultos.

O representante da Associação Amor à Vida em Inhambane, Hugo Firmino, afirmou, semana passada, que à sociedade está a desfazer – se dos preconceitos sobre a pessoa portadora de pigmentação da pele.

Departamento do programa de tráfico de pessoas da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, defende que as acções de respostas aos casos de trafico de pessoas passam necessariamente por garantir que os sobreviventes recebam apoio apropriado e adequado e as testemunhas protegidas.

Ministério da Saúde (MISAU) e praticantes da medicina tradicional, organizaram uma marcha contra o rapto de albinos

Centenas de citadinos de Maputo, Inhambane, Chimioio e da Beira marcharam no último fim-de-semana contra a “caça” e assassinato dos albinos, crime que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), devido ao pânico que cria nas vítimas e na sociedade em geral, impõe a necessidade de regulamentação da Lei no. 15/2012, de 14 de Agosto, para a efectividade da protecção das vítimas, testemunhas, denunciantes, declarantes e peritos que lidam com processos penais.

A província de Zambézia continua a registar os mais baixos índices de mortalidade infantil, desnutrição aguda, partos institucionais e cobertura vacinal.

A  activista dos direitos humanos, Graça Machel, defende que se o país quiser erradicar a desnutrição crónica, garantir que toda a criança seja coberto pelos seus direitos e exercê-los plenamente, até 2030, deve garantir que a planificação das actividades para o efeito seja rígida e ocorra a partir da província, porque é onde ainda há maior número de petizes sem gozo absoluto das suas faculdades intelectuais.

Os desafios ainda são muitos para a mulher se emancipar.

Uma activista dos direitos da mulher contou, há dias, num evento realizado em Maputo, sobre a necessidade de aumentar a liderança e oportunidades para a mulher moçambicana, um episódio que a primeira vista parece uma lenda.