Com 110 meticais e uma capulana ” reservam” uma menina para casá – la , logo depois que inicie a menstruar em algumas comunidades de Moçambique.

Cerca de seis mil crianças em idade escolar, no distrito de Muembe, no Niassa, não frequentam o ensino por culpa dos pais e encarregados de educação que não valorizam a formação académica, preferindo levá-las para apoiar nos trabalhos agrícolas, situação que aumenta as taxas de analfabetismo, casamentos prematuros e gravidezes precoces.

Na 5ᵃ Cimeira Nacional de Boas Práticas do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento pós-2015, o presidente da República, Jacinto Nyusi, considerou que os casamentos prematuros são uma violação grosseira dos direitos humanos da rapariga e alertou que os seus efeitos dilaceram todo o tecido social dos moçambicanos. Apelou um maior envolvimento da sociedade na protecção da rapariga e na luta contra o fenómeno.

Ericino de Salema foi apontado pelo novo relator especial para a Liberdade de Expressão e Acesso à Informação em África, o queniano Lawrence Mute, para integrar uma equipa de oito peritos do continente negro que se irá encarregar de conduzir o processo de revisão da Declaração de Princípios sobre a Liberdade de Expressão em África, em vigor desde 2002, e que é considerado desactualizado por vários especialistas.

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) e a Fundação para a Eliminação do Trabalho Infantil no Cultivo do Tabaco (ECLT) assinaram um memorando de entendimento, com vista à erradicação das piores formas de trabalho infantil, sobretudo no cultivo do tabaco

Nélia Angelina Mulembwé, cidadã moçambicana residente nos Estados Unidos da América (EUA), foi condenada a seis meses de prisão por escravizar uma mulher também moçambicana como babá dos seus filhos que introduziu no país com documentação fraudulenta.

Palmira Carula, de 59 anos de idade, natural do distrito de xinavane, província de Maputo, encontrou no empreendedorismo o sucesso e, com o tempo, construiu o seu nome, através de ideias e negócios que vão de encontro com a necessidade de uma cidade ou população .

A associação de Pessoas com Albinismo no Malawi vai lançar seis candidatos para as eleições presidenciais e parlamentares no próximo ano (2019), na convicção de que desafiarão as percepções sobre pessoas que vivem com albinismo.