No lançamento do Programa Nacional ” Eu Sou Capaz”, na província de Zambézia, a Primeira – Dama Isaura Nyusi, desafia as famílias moçambicanas a tomarem decisões sustentáveis para o
empoderamento da rapariga no país. Sendo que a família assume um papel importante na educação, formação e transmissão de valores culturais que de alguma forma ajudam a rapariga.

O governo de Moçambique em parceria com o Banco Mundial, vai investir, a partir deste ano, mais de 74 milhões de dólares (4,7 mil milhões de meticais) para a formação da rapariga fora da escola, visando estimular habilidades empreendedoras e reduzir a sua vulnerabilidade.

Calcula -se que 900 mulheres de diferentes idades venham a beneficiar gratuitamente de consultas para o combate ao cancro da mama ao longo deste mês. Na primeira semana da iniciativa 83 mulheres foram atendidas, numa altura em que ainda se nota a fraca afluência, pois, regra geral, as pessoas preferem deixar tudo para os últimos dias da campanha, podendo -se obrigar a eventual prorrogação.

Um jovem, de 24 anos, está detido, desde domingo ( 10.10), na 13ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, indiciado de assassinar a esposa, de 21 anos.

O Governador da província de Nampula, Manuel Rodrigues, está preocupada com os casos de desistência escolar e uniões prematuras, factores que retardam o desenvolvimento integral da juventude, principalmente da rapariga, que é obrigada a deixar o banco da escola para assumir a responsabilidade de um lar.

Uma mulher perdeu a vida com uma criança na barriga, terça – feira, no bairro suburbano de Namicopo, na cidade de Nampula, após dar à luz outras duas, em casa, por alegada falta de transporte que a levasse para um hospital. Angelina Xavier, familiar da vítima, explicou que a terceira criança não saiu porque a parturiente, 30 anos, já não tinha mais forças para dar parto, depois do desgaste para trazer ao mundo as duas primeiras crianças. Explicou que o parto era complexo e só devia acontecer num hospital, onde há condições.

Iniciou na quinta – feira ( 07.10) na Beira o julgamento do caso de assassinato da activista social Rosita Muchanga pelo companheiro, tendo o Ministério Público solicitado ao tribunal uma pena máxima ao arguido José Gaspar. O magistrado Eugénio Paulo da Graça desejou a condenação de 24 anos de prisão ao acusado de em Fevereiro ter assassinado a activista social. O pedido sucede em virtude do relatório da autópsia realizada à vítima que teve como resultado da causa da morte a disfunção do pescoço e edemas na cabeça. A leitura da sentença foi marcada para próxima quinta – feira (14.10).

Amélia Matateu, de 13 anos de idade, vive no interior do posto administrativo de Namanjavira, a 80 quilómetros da cidade de Mocuba, na Zambézia. Recusou -se diante dos pais a envolver – se numa união prematura e justificou o seu posicionamento com o facto de estar a alimentar o sonho de ser professora.