O governo do Bangladesh decidiu retirar a palavra “virgem” das certidões do casamento, naquilo que é considerado como um passo rumo à igualdade de direitos entre homens e mulheres naquele país.

Moçambique regista progressos no combate a situações que limitam os sonhos da rapariga. A constatação é da Organização Não-governamental Diaconia que destaca sucessos na luta contra os casamentos prematuros.

O Governo de Moçambique lança o programa Nacional de empreendedorismo económico da mulher, para promover e potenciar o empreendedorismo das mulheres e jovens. Trata-se de um instrumento estratégico focado no empoderamento da mulher e que será materializado a partir da capacitação e promoção do acesso aos recursos produtivos.

A esposa do Presidente da República Isaura Nyusi apelou na Rússia às empresas daquele país que já operam na indústria extractiva para ajudarem Moçambique na aquisição de equipamento de ponta para o tratamento de cancro. Entende que através de acções de responsabilidade social estas companhias podem contribuir na melhoria da saúde da mulher e da criança.

Para desenvolver acções com vista ao tratamento igual para ambos os sexos, em relação a qualquer tipo de actividade, particularmente na
esfera universitária, a Universidade Politécnica criou, recentemente, o Núcleo de Género, cujas políticas serão aprovadas nos Conselhos Universitários, a realizarem-se em Outubro próximo. Trata-se de um núcleo que vai incidir as suas actividades sobre três pontos principais,
nomeadamente as questões de género, o assédio e a protecção às minorias.

A Assembleia da República (AR) aprovou, a lei de prevenção e combate as uniões prematuras. Segundo Conceição Osório a lei ” é importante e bem-vinda”, mas defende a transformação do assunto das uniões prematuras numa “questão pública”, porque mexe com os direitos e liberdades dos cidadãos. Há necessidade de a classe política assumir, de forma realística, o combate a estas práticas, apontando a ” vontade política” como um elemento primordial para a erradicação das mesmas.

Mais de 840 unidades sanitárias oferecem serviços e cuidados obstétricos de emergência, o que está a contribuir para a redução da mortalidade materna no país.

Segundo um comunicado do Hospital Central de Maputo, o número de casos de violência doméstica, na cidade e província de Maputo, tem vindo a crescer, apesar dos esforços das autoridades no endurecimento das medidas punitivas contra os agressores. O Serviço de Urgências de Medicina Legal de HCM, atendeu no primeiro semestre deste ano 638 casos, o que representa um aumento comparado com igual período de 2017, que atendeu 631 casos.