Para formular consensos na perspectiva de desenhar projectos concretos, com vista a des- pertar a atenção da sociedade sobre a ocorrência de casos de tráfico de pessoas, para a exploração sexual e laboral e suas manifestações em Moçambique, diversos actores sociais, entre personalidades e instituições, reuniram-se, na quarta-feira, 18 de Setembro, em Maputo.

O professor Carlos Nuno Castel-Branco, um dos “apóstolos da desgraça” que previu a crise económica e financeira que enfrentamos desde 2016, “profetizou” a solução para Moçambique sair da pobreza e caminhar rumo ao desenvolvimento: “a minha solução é a supressão do capitalismo, a minha solução é o socialismo”.

Uma adolescente de 14 anos cometeu suicídio no Quénia após menstruar pela primeira vez na sala de aula. Sem absorventes na bolsa, a aluna foi humilhada pela professora, que a chamou de “suja” por deixar vazar sangue pela roupa.

Apesar de o país ser signatário de muitas convenções internacionais sobre os direitos humanos e estar a levar acabo uma série de reformas na legislação com vista a dar resposta adequada à promoção e respeito pelos direitos humanos, os resultados continuam a estar muito aquém do desejável.

O Índice de Paridade de Género (IPG) de alunos matriculados no ensino público, turno diurno e nocturno indica que mantém-se em Moçambique uma “disparidade de género à favor do sexo masculino em todas as províncias”.

Mais de 200 casos de abuso sexual contra a rapariga foram registados, de Janeiro a Julho do presente ano, no distrito de Nampula, cifra considerada preocupante, tendo em conta as graves consequências que o mal causa no seio desta camada da sociedade.

A Amnistia Internacional (AI) apelou esta segunda-feira aos partidos políticos que concorrem às eleições gerais de 15 de Outubro para respeitarem os di­reitos humanos, lembrando ataques contra dirigentes da sociedade civil, activistas e jornalistas ao longo dos últimos anos.

“Os partidos políticos e candidatos que disputam as eleições têm de se com­prometer com uma cultura de respeito pelos direitos humanos”, apelou o direc­tor regional da AI para a África Austral, Deprose Muchena, citado em comunicado.

Em Maputo, o Centro de Estudos Urbanos e a embaixada da Suécia realizaram um seminário, para promoveram uma reflexão sobre os desafios e constrangimentos dos quase três por cento da população de pessoas com deficiência do país, nos processos eleitorais.