Maputo – A delegação da União Europeia em Moçambique, em coordenação com os chefes de missão dos Estados membros, juntou a sua voz no repúdio ao acto interpretado como mais um ataque contra a liberdade de imprensa e de expressão e, mais particularmente, contra a liberdade de pensamento diferente e alternativo à linhagem do governo do dia. No seu comunicado, a os chefes de missão da UE depositam confiança nas autoridades, pelo que pedem “uma investigação rápida e completa desse crime, a fim de levar os responsáveis pelo mesmo à justiça”.

 

 

(Maputo) O Hospital Central de Maputo durante a quadra festiva no período temporal de 25 de Dezembro de 2019 a 2 de Janeiro, recebeu 430 pacientes, dos quais 120 com problemas de trauma, 38 vítimas de acidentes de viação, 27 de agressão física e sete casos de violação sexual.

(Maputo) O Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS) voltou a reconhecer a existência de dificuldades reais nas acções de combate à instabilidade armada no país, particularmente a insurgência em Cabo Delgado. Com as dificuldades, Filipe Nyusi coloca mesmo a hipótese de o seu governo abrir espaço para diálogo.
O principal problema nesta dimensão tem a ver com o desconhecimento completo de quem são, e o que efectivamente querem, isto amputa completamente as linhas de diálogo.

“Matavel Morre, a Causa Fica”

É com grande mágoa e consternação que a Sociedade Civil moçambicana, e a população em geral, perde um dos seus melhores defensores dos direitos das camadas mais desfavorecidos no país – Anastácio Matavel.

(Maputo) O bárbaro assassinato de Anastácio Matavel, na segunda-feira da semana passada, na cidade de Xai-Xai, continua a constituir um assunto e uma ocorrência difíceis de digerir. As ONG represen­tadas, rigorosamente trajadas de luto pelo bárbaro assassinato de um dos seus pilares, disseram que não irão descansar enquanto quem de direito não trouxer, com detalhes devidos e necessários, tudo que esteve por detrás do macabro plano.

Para formular consensos na perspectiva de desenhar projectos concretos, com vista a des- pertar a atenção da sociedade sobre a ocorrência de casos de tráfico de pessoas, para a exploração sexual e laboral e suas manifestações em Moçambique, diversos actores sociais, entre personalidades e instituições, reuniram-se, na quarta-feira, 18 de Setembro, em Maputo.

Apesar de o país ser signatário de muitas convenções internacionais sobre os direitos humanos e estar a levar acabo uma série de reformas na legislação com vista a dar resposta adequada à promoção e respeito pelos direitos humanos, os resultados continuam a estar muito aquém do desejável.

A Amnistia Internacional (AI) apelou esta segunda-feira aos partidos políticos que concorrem às eleições gerais de 15 de Outubro para respeitarem os di­reitos humanos, lembrando ataques contra dirigentes da sociedade civil, activistas e jornalistas ao longo dos últimos anos.

“Os partidos políticos e candidatos que disputam as eleições têm de se com­prometer com uma cultura de respeito pelos direitos humanos”, apelou o direc­tor regional da AI para a África Austral, Deprose Muchena, citado em comunicado.