Eva Anadon Moreno,  cidadã espanhola, foi expulsa do país porque participou na manisfestação do dia 18 de Março, em que um grupo de mulheres, incluindo alunas, se insurgiram contra uma ordem que proibia o uso de certo tipo de vestuário nas escola. A expulsão da activista espanhola, deu uma extraordinária contribuição ao permitir que nos apercebêssemos da fragilidade do nosso sistema.

 

A partir de este ano, os uniformes femininos das escolas secundarias de Maputo não terão mais saias curtas. A decisão foi divulgada nos regulamentos internos das instituições de ensino que consideram que a vestimenta acima do joelho”facilita o assedio sexual”.

Por despacho numero 01/FA/GMI/2016, datado de 28 de Março de 2016, o ministro de Interior, Basílio Monteiro ordenou a expulsão da cidadã espanhola, Eva Anadon Moreno, “por envolver-se de forma activa, aberta e publicamente numa manifestação ilegal”.

Por ocasião do dia Internacional da Mulher, o Ministério de Género, Criança e Acção Social, em parceria com a ONU Mulher e com a Embaixada do Japão, promovem campanha que visa sensibilizar as populações a não enveredar pela via da violência.

“A liberdade de expressão deve ser mais ampla do que o simples exercício de defesa da imagem do Presidente da República” – Juiz. “O país sai hoje mais livre do que ontem, a democracia moçambicana fica hoje mais sólida do que ontem, porque o desfecho deste processo foi uma grandíssima lição de democracia”, Castel-Branco.”A decisão representa a absolvição da liberdade de expressão. Estava em julgamento um direito fundamental”, Fernando Mbanze.