Na cidade da Beira, província de Sofala, pai queima mão da filha e espanca a esposa, por motivos de dinheiro.

Isaura Nyusi lançou a 7ª Semana Africana de Vacinação que  decorre sob o lema “As vacinas protegem todos, vamos todos vacinar as nossas crianças” e inauguração de um centro de atendimento às vítimas de violência doméstica, no Hospital Geral da Polana Caniço. Ainda no decurso da sua visita à cidade de Maputo, Isaura Nyusi repudiou a emergência de índices de violência doméstica.

Mulheres empreendedoras partilharam experiências e reflectiram sobre os desafios do mundo empresarial

“Chá só para elas”, foi a iniciativa que o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) encontrou para homenagear as mulheres moçambicanas pelo seu contributo no desenvolvimento social e económico do país.

Durante a visita à Magude, o Presidente da República, Filipe Nyusi, pediu à população para combater a violência doméstica, porque segundo ele o país nunca poderá estar em paz se nas famílias haver conflitos.

Um estudo da LDH aponta que Moçambique  é porta de entrada, corredor, fornecedor e destino e que tem sete rotas de tráfico de órgãos, nomeadamente Cuamba e Nchinji, norte de Moçambique; Chire, Machanga e Beira, na região centro;  Limpopo e extremo sul, no sul do país. Revela, ainda, que a região centro de Moçambique é a que regista mais casos de tráfico no país, sendo que 70% dos casos de extracção de órgãos ocorrem em Tete, Zambézia, Manica e Sofala.

A província da Zambézia lidera os altos índices de seroprevalência a nível nacional com cerca de 12.6%, dos quais a maior percentagem recai nos jovens e crianças.

O governo norte-americano desembolsou 2,7 milhões de dólares para apoiar acções ligadas à saúde e nutrição no sul e centro de Moçambique, através do Programa das Nações Unidas para a Alimentação (PMA).Trata-se de um apoio adicional destinado a mulheres grávidas, em aleitamento, pessoas vivendo com HIV e em tratamento anti-retroviral ou com Tuberculose (TB).

A Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, durante o informe anual na Assembleia da República, diz que cerca de 90% das pessoas traficadas vão para o mercado de trafico de órgãos e trabalho forçado e 10% destinam-se a exploração sexual. No  ano passado, abriram-se 19 processos-crime contra casos de tráfico de pessoas, e este número representa um decréscimo de 76 casos comparativamente a 2015.