Representantes de organizações da sociedade civil na província de Nampula reiteraram a preocupação sobre a prevalência de uniões prematuras, mesmo com os esforços que estão a ser feitos visando o seu combate.

Pelo menos duas mil pessoas com deficiência poderão beneficiar, num futuro breve, de serviços de saúde sexual e reprodutiva na província de Gaza. A iniciativa, com duração de dois anos, está sendo implementada pela Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família (AMODEFA) e conta com o financiamento do governo Japonês.

A necessidade de se dar maior visibilidade ao cinema protagonizado por mulheres é uma visão consensual de quatro cineasta moçambicanas, Gigliola Zacara, Lara de Sousa, Yara Costa e Sónia André, que há dias se sentaram à mesa para discutir” A mulher no Cinema Moçambicano hoje”.

O Banco Mundial (BIRD) acaba de desembolsar, para Moçambique, 38 milhões de dólares norte -americanos visando financiar a implementação do programa” Eu sou capaz”, destinado à retenção da rapariga na escola e redução dos índices de casamentos prematuros, na origem desistências e da baixa taxa de escolaridade daquele grupo social.

Na província de Sofala, através da Agência de Desenvolvimento Económica Local de Sofala(ADEL), com apoio financeiro da ONU -Mulheres, no âmbito do programa de empoderamento da mulher e da rapariga. Sessenta mulheres vulneráveis do distrito de Vanduzi receberam colmeias para o fomento da apicultura moderna com vista ao seu empoderamento socioeconómico e das raparigas daquele ponto da província de Manica.

Indicadores indicam que o Absa Bank Moçambique está muito perto de alcançar a equidade de género entre os seus colaboradores. Sem descurar da meritocracia, desde 2015, a instituição bancária conta com 50% de mulheres entre os seus trabalhadores, sendo que 36% ocupam cargos de chefia.

A Equidade de género não deve ser apenas tarefa exclusiva do Governo, pelo que todas as forças vivas da sociedade devem juntar -se aos esforços visando promover a participação e permanência da rapariga na escola. Apelando a cada moçambicano, instituição pública e privado, organização, líder comunitário e cada pai e encarregado de educação a desempenhar o papel importante de promover a paridade e eliminar as disparidades no acesso à educação entre as raparigas e rapazes, para que a igualdade de género no país seja uma realidade.

Muitas mulheres moçambicanas festejaram o 07 de Abril – dia consagrada à sua efeméride – estando no seu local de trabalho diário. Estavam em busca de sustento para as suas famílias. É o seu talento natural fazer de tudo para que os seus não morram à fome. As mulheres moçambicanas sempre foram guerreiras e resilientes bem como sempre souberam adaptar – se às mesmas adversidades que enfrentam de forma optimista. Nas maiores dificuldades, aquietam as suas almas e consolam os seus filhos. São um grande exemplo de quem acredita que, apesar de todos os obstáculos, tudo acaba bem.