O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) está a treinar raparigas em matéria de informática básica, para lidar com o programa Windows e introdução aos pacotes Word, excel, power point e internet. Trata – se de uma iniciativa que envolve 25 raparigas e é levada a cabo pelo MCTES em coordenação com a direcção de Sistemas de Informação, Estudos e Projectos e o Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências (CNBB). A finalidade é empoderar a mulher no uso das TIC e, no futuro correr para a equidade do género.

Maputo -Segundo Margarida Talapa, ministra do Trabalho e Segurança Social, na abertura oficial da V conferência da UNI África, referiu que o impacto da Covid -19 no mercado do trabalho tem sido mais severo nas mulheres, pelo que as medidas de estímulo à actividade económica não devem ignorar a perspectiva de género. Neste contexto a inclusão das mulheres na actividade económica deve ser uma das prioridades do governo.

Uma mulher de vinte e um anos está internada no Hospital Central de Quelimane, depois de ter barbaramente agredida pelo esposo por ter recusado entregar o filho para ser traficado. Segundo Aida Tomé Balança, porta -voz do hospital, o agressor usou uma catana com a qual desferiu golpes no pescoço e nas costelas de mulher, tendo provocado trauma cervical e inconsciência.

Segundo a Ministra de Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, falando por ocasião do Dia Mundial da luta contar o SIDA, a erradicação do HIV/SIDA passa pelo engajamento de todas forças vivas da sociedade no combate, sem tréguas, às desigualdades sociais que concorrem para o contínuo aumento dos índices de contaminação. Este entendimento decorre do reconhecimento de que a mulher, por exemplo, não têm o poder de impor o uso de preservativo nas relações sexuais com o seu parceiro devido a desigualdades entre ambos, a vários níveis.

Realizou -se na província de Nampula um encontro Anual sobre o género com o lema ” Construindo alternativas para a integração e empoderamento económico e político da mulher e rapariga”.O evento foi promovido para debater os problemas do dia – a dia da mulher e da rapariga da região norte do país, com objectivo de procurar saídas para o seu empoderamento em vários domínios.

 

Dezoito comunidades da região da Cacheu, norte da Guiné – Bissau, declararam o fim da prática de Mutilação Genital Feminina (MGF) e assumiram o compromisso de combater outros fenómenos degradantes à saúde das meninas, disse ter – faira à LUSA, fonte oficial. A MGF é considerado crime na Guiné – Bissau desde 2011, mas relatos do CNAPN indicam que a prática ainda é feita em várias comunidades do país, embora às escondidas.

Na província do Niassa, as autoridades provinciais do sector de Educação, clamam sucesso no resgate de raparigas envolvidas em uniões forçadas, através da sensibilização e mobilização da comunidade escolar e lideranças sobre o impacto negativo daquele fenómeno para o desenvolvimento da família e do país.

Na província do Niassa, no contexto das celebrações do 16 Dias do Activismo, a chefe do Departamento de Atendimento à Família e Menor Vítima de Violência Doméstica no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), Helena Cazule, revelou que de Janeiro a Outubro do ano em curso foram registados quarenta e um casos de estupro, dos quais 37 envolvendo menores com idades compreendidas entre três e doze anos, e que no mesmo período constatou – se o incremento de casos de uniões prematuras.