Ministério do Trabalho Emprego e Segurança Social, em coordenação com OIT, UNICEF, vai a partir desde ano implementar um plano de acção para o combate das piores formas de trabalho infantil existente no país.

A Direcção Provincial do Género, Criança e Acção Social de Nampula vai intensificar as acções de prevenção e combate aos casamentos prematuros durante o presente ano, envolvendo os comités comunitários já criados em todos os distritos.

Vitimas de violência doméstica do distrito municipal Kamubukwana, na cidade de Maputo, contam com um atendimento integrado no Centro de saúde de Bagamoyo.

A Acção para o Desenvolvimento Social (ADS) está a empoderar a mulher rural na província de Sofala, com prioridade para a legalização das suas terras, aumento da produtividade e prevenção da violência baseada no género.

A prevenção e combate aos casamentos prematuros estão para além das denominações religiosas, orientações políticas,crenças tradicionais e até mesmo das diferenças culturais entre as pessoas de todas as regiões e grupos étnicos existentes.

Na sessão da abertura da reunião da Comissão das Nações Unidas para o estatuto das mulheres, o Secretario-Geral da ONU defendeu a educação das mulheres como uma forma de prevenir “os desafios que surgem do extremismo violento, das violações dos direitos humanos, da xenofobia e de outras ameaças”.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a gravidez é considerada precoce quando a menina engravida entre os 10 e os 19 anos. Geralmente se deve aos hábitos culturais é à dificuldades de acesso aos métodos contraceptivos, podendo causar consequências desagradáveis, tanto na saúde da gestante, como o bebé.

Em Nampula, no distrito de Muecata, posto administrativo de Mucoluone, uma menina de 10 anos de idade viveu maritalmente, durante cerca de duas semanas, com um homem de 27 anos de idade, casada forçadamente pelos pais para aliviar-se da pobreza.