Na província de Nampula, os membros da polícia Municipal acusam o comandante Oliveira Maneque de praticar actos de nepotismo, subornos e assediar sexualmente colegas, em troca de cargos de chefia e patenteamento.

Maputo – No contexto das XVII Jornadas Nacionais de Saúde, a investigadora do Instituto Nacional de Saúde (INE), Sheila Nhachungue, defendeu que o conhecimento das causas biológicas e sociais é o ponto importante para o direccionamento de estratégias de prevenção e redução da mortalidade materna, e os programas de assistência pré – natal e de parto institucional precisam ser fortalecidos, para garantir que todas as mulheres grávidas sejam atendidas nos hospitais.

A localidade 03 de Fevereiro, no posto administrativo de Murebwe, no distrito de Mecúfi, em Cabo Delgado, terá uma maternidade, infra – estrutura que vai beneficiar mais de duas mil pessoas. Consta que o distrito de Mecúfi registou, em 2019,81 mortes maternas em cada 100 mil nascimentos havidos nas unidades sanitárias daquela região, 84 por cento das quais ocorreram no posto administrativo de Murebwe, devido a factores sociais e culturais, nomeadamente atraso na tomada de decisão no seio das famílias sobre quem decide e quando para as parturientes serem levadas às unidades sanitárias.

Realiza -se na cidade italiana de Bolonha a conferencia para debater questões de prioridade, com destaque para o papel das religiões para superar desigualdades económicas e de género diante da crise internacional causada pela Covid – 19, Moçambique esta representada pela presidente da Assembleia da República (AR), Esperança Bias.

Maputo – Nas realizações de XVII Jornadas Nacional de Saúde, sob o tema ” Factores sociais da mortalidade em menores de cinco anos em Moçambique”, segundo Gilberto Nhapuro, demógrafo do Instituto Nacional de Estatística (INE), a maioria dos nados-mortos e mortes neonatais, registados em 2019, foi precedida por gravidezes e complicações que começaram em casa, sendo que mais de metade das gestantes não procuraram atendimento hospitalar. Acrescentou que o diagnóstico precoce e encaminhamento de mulheres com complicações obstétricas, o reconhecimento pelas mães de doenças neonatais e busca de cuidados antes que a criança fique gravemente doente são necessários para acelerar a redução da mortalidade infantil.

Pelo menos 30 mulheres moçambicanas licenciadas ou finalistas, com idades compreendidas entre 20 e 28 anos, vão beneficiar de formação em matéria de liderança e empreendedorismo, tendo como foco o desenvolvimento do país. A iniciativa da Girl Move Academy (GMA) visa descobrir o potencial de liderança na mulher para gerar mudança que agrega valor à sociedade, através de mentoria, laboratórios de inovação e experiência internacional.

As raparigas e jovens continuam a enfrentar barreiras socioculturais que dificultam o seu acesso e retenção escolar, para além da batalha de ter um emprego condigno. O cenário é ainda agravado pela gravidez na adolescência e uniões prematuras que travam o sonho da rapariga de se tornar bem – sucedida na sua área de formação. É a olhar para estes desafios que as jovens dos distritos de Marracuene, Matutuíne, Magude e Manhiça, na província de Maputo, estão a ser envolvidas em ciclos de formação sobre ideias de negócio, educação financeira e empreendedorismo. A iniciativa pretende impulsionar as adolescentes e jovens a vencerem as barreiras socioculturais, sendo capazes de se transformar em empresárias de sucesso e assumirem posições e liderança através do seu próprio negócio.

Mulheres organizadas em grupos nos distritos Tsangano, Angónia, Macanha, Chifunde e norte de Moatize, na província de Tete, estão a liderar as actividades agrícolas. São mulheres que possuem extensas áreas, sendo que a maioria produz culturas alimentares como milho, bata – reno, feijão e hortícolas. Para além de reforçar a segurança alimentar e nutricional das famílias, vendem excedentes e o dinheiro que ganham usam para custear despesas como aquisição de material escolar e uniforme para as crianças.