Segundo Nafissa Osman, porta – voz da Associação Moçambicana de Obstetras e Ginecologistas (AMOG), num workshop alusivo ao Dia do Aborto Seguro, que se assinalou a 28 de Setembro, a falta de informação e a fraca divulgação da lei do aborto seguro nas zonas rurais constitui uma dificuldade para o acesso a este serviço de saúde. A prática do aborto inseguro resulta em complicações graves a moderadas, como hemorragia, infertilidade, anemia, lesões dos órgãos abdominais, entre outros. Acrescenta ainda que o aborto seguro é um serviço essencial de saúde tal como os outros deve ser realizado por profissionais nas unidades sanitárias, com vista a salvaguardar a saúde das mulheres.

Os moradores da zona de Cerâmica, na cidade da Beira, pedem a instalação de uma unidade sanitária, como forma de encurtar a distância que percorrem em busca de atendimento médico. Deu exemplo de mulheres grávidas, que correm o risco de entrar em serviço de parto a caminho da unidade sanitária.

Os maus – tratos contra a pessoa idosa continuam, perante a indiferença da sociedade. A constatação foi apresentada no Centro de Apoio à Velhice de Nhangau, na cidade de Beira, pela directora provincial de juventude, Emprego e Desporto, Ana Cristina, por ocasião do Dia Internacional da Pessoas Idosa.

O Centro de Saúde do Distrito de Namuno, em Cabo Delgado, passa a realizar cirurgias obstétricas, com a inauguração de um bloco operatório, infra – estrutura que vai servir pouco mais de 200 mil pessoas. O distrito de Namuno, um dos mais afectados pelo problema de casamentos e gravidezes precoces, apresentado, por isso, elevados índices de complicações de parto, referia os seus doentes à cidade de Montepuez, uma viagem de cerca de 60 quilómetros, em uma estrada em mau estado.

uma jovem com pouco mais de 20 anos de idade, residente na zona da subestação, no Bairro de Muatala, na cidade de Nampula, foi alvo de agressão física no passado sábado (25.09.2021)protagonizada por um suposto amigo do seu primo legítimo, que ainda a tentou violar sexualmente.

A luta contra as uniões prematuras só poderá alcançar sucesso com a formação profissional das raparigas, permitindo que tenham a liberdade de casar por opção própria e não por questão de sobrevivência. As estatísticas indicam que 48 % das pessoas no país unem – se antes dos 18 anos, uma prática que afecta, sobretudo, as meninas que são forçadas a se casarem prematuramente para garantirem o seu sustento, facto que perpetua a dependência da mulher e veda o seu contributo para o desenvolvimento do país. Para dotar de conhecimentos e instrumentos para o auto – sustento, 40 raparigas do distrito de Magude, na província de Maputo, receberam ferramentas que lhes possibilitem iniciar pequenos negócios.

Maputo – Segundo a deputada Ana Rita Sithole, considera que a participação da mulher na vida política no país está a registar progressos, graças aos esforços do governo visando alcançar as metas de igualdade de género.

Maputo – Lançou se recentemente a campanha para o combate à violência designada ” Dê Esperança a 1001 Rositas”, visa reduzir o número de casos de violência doméstica contra homens e mulheres e consequente morte, a exemplo do caso de Rosita, jovem que perdeu a vida aos 24 anos, vítima de violência do seu parceiro. Nesta campanha estão envolvidas diversas entidades nacionais e internacionais, com destaque para a Plataforma Inter – religiosa de Comunicação para a Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento(USAID).