O livro intitulado ” Casamentos prematuros. Um Fenómeno Social presente nas Famílias Moçambicanas”, lançado recentemente em Maputo, revela que com 110 meticais e uma capulana “reservam” uma menina para casá – la, logo depois que inicie a menstruar em algumas comunidades de Moçambique.

Na Iᵃ Sessão Científica do Hospital Provincial da Matola, na província de Maputo. A palestrante gineco-obstetra Ernsetina Maia, defendeu que toda a

mulher deve se sentir obrigada a fazer o rastreio do carcinoma do colo do útero, pelo menos uma vez ao ano.

Um estudo publicado pelo Observatório Rural (OMR) sobre a “Participação das mulheres em projectos de investimentos agrário no distrito de Monapo, na província de Nampula”, concluiu que persistem assimetrias de género na participação das mulheres em determinadas actividades, horas de trabalho, assim como nos salários obtidos.

 

Um estudo publicado pelo Observatório Rural (OMR) sobre a “Participação das mulheres em projectos de investimentos agrário no distrito de Monapo, na província de Nampula”, concluiu que persistem assimetrias de género na participação das mulheres em determinadas actividades, horas de trabalho, assim como nos salários obtidos.

Muito sangue foi derramado para que as mulheres fossem formadas e tivessem acesso ao mercado de emprego. Subjugadas, só trabalhavam quando solteiras, viúvas, separadas ou quando o homem não recebia o suficiente para sustentar a família.

Uma em cada duas meninas casa-se antes de 18 anos no país. As consequências destas uniões vão desde a violência doméstica, gravidez precoce, violação sexual, abandono escolar até à persistência do ciclo de pobreza das famílias e outras irregularidades.

Conciliar o lar, trabalho remunerado e ao mesmo tempo tem sido os três grandes desafios das mães na actualidade. Para harmonizar esta actividades, elas fazem gincanas que, de alguma forma, acabam prejudicando o acompanhamento dos filhos.

A pouco mais de 150 quilómetros da cidade de Lichinga existe um centro de alfabetização e educação de adultos que tem estado a realizar o sonho da população local: saber ler e escrever. Afinal, nunca é tarde para aprender, segundo um velho ditado.