A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) instou as autoridades de Moçambique a investigarem com
urgência os relatos sobre sexo forçado de vítimas do ciclone Idai por líderes locais, em troca de comida.

INHAMBANE – Os sinistros rodoviários para além de mortes provocaram ferimentos graves em três pessoas no Distrito de Vilankulo. As outras
duas pessoas morreram por agressão física no Distrito de Funhalouro. Uma idosa depois de ingerir bebidas alcoólicas desferiu golpes ao seu
marido até à morte. Em Morrumbene, um jovem de trinta e quatro anos é indiciado de assassinar a sua mãe acusando-a de ser responsável pela
sua impotência sexual de que sofre.

Segundo um documento da Procuradoria-Geral da República (PGR) a que a Lusa teve acesso, no ano de 2018, foram instaurados 1.843 processos por casos de violência sexual, contra os 1.756 do ano anterior, correspondente a um aumento de 4,8%. Apesar de uma redução de 31 casos, comparado com o ano de 2017, as crianças continuam entre as principais vítimas, sendo que do total de processos instaurados, 673 são referentes à violação de menores de 12 anos.

Cerca de 650.000 mulheres e raparigas menstruadas, afectadas pela tempestade destrutiva do ciclone Idai, enfrentam sérios riscos de saúde devido a falta de produtos de higiene menstrual,

Falar do ciclone IDAI é lembrar um dos piores acontecimentos da história de Moçambique, da zona centro e em particular da Cidade da Beira.
Ouvimos, lemos e vemos através dos diversos órgãos de informação disponíveis e difundidos a partir dos quatro cantos deste planeta que a Cidade
da Beira, tal como a conhecíamos só ficaram ruínas e sobreviventes.
Moçambique já estava a viver nos últimos anos uma crise, cujo impacto já era devastador e que agora com o Ciclone IDAI tornou-se avassalador a avaliar pelas destruições que provocou.

QUELIMANE – Está suspensa por um período de dois meses, a enfermeira que no passado dia 24 de Março abandonou uma mãe em trabalhos de parto no Centro de Saúde de Forquia, Distrito de Namacurra na Província central da Zambézia.

Sector do Género, Criança e Acção Social em Manica distribuiu mil e quatrocentos kits de higiene pessoal a igual número de mulheres e raparigas vítimas do Ciclone Tropical Idai e inundações na Localidade de Matarara no Distrito de Sussundenga.

O Governo do Distrito de Nampula exorta as raparigas a absterem-se de casamentos prematuros e gravidezes precoces para não comprometerem o seu futuro. O qual avançou ser necessário o envolvimento dos pais e encarregados de educação na vigilância das adolescentes jovens.