Ao longo do tempo, ela foi conquistando o seu espaço na sociedade. A níveis distritais, nas estruturas administrativas municipais, já é possível encontrar mulheres a
ocuparem cargos de secretárias de bairros. O Distrito Municipal de KaMabukwana é o mais populoso a nível da capital e com maior número de bairros constituídos por 14
secretários, dos quais seis são mulheres. Helena Gertrudes é uma das seis secretárias do Distrito KaMabukwana e a primeira mulher a ocupar o cargo de
secretária a nível do Bairro 25 de Junho “A”. “Desafios não faltam e encontramos muitas dificuldades, mas estamos atrás dessas dificuldades para poder superar e
ultrapassar”, disse Helena Gertrudes. Questionada sobre a participação feminina nas lideranças comunitárias, diz que as mulheres nunca negam de assumir responsabilidades e que elas são determinadas.

Maputo – A Activista social e presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), Graça Machel, durante a palestra, que decorreu sob o lema “A actuação do judiciário sob o olhar da sociedade civil”, apelou à administração da justiça, para a introdução de uma secção especializada no combate à violência contra a mulher e rapariga, para que o julgamento a este tipo de crimes seja especializado e célere nos tribunais distritais do país.

 

MAPUTO – A Presidente da Assembleia da Republica (PAR), Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, falando na abertura do I Fórum Anual do Gabinete da Mulher Parlamentar, defendeu que a intervenção da Mulher Parlamentar torna-se Imprescindível para a contínua disseminação das leis e outros instrumentos legais e sensibilização da sociedade, persuadindo-a a ter uma atitude positiva na promoção da harmonia no seio das famílias onde a mulher desempenha um papel chave.

Na abertura da “Conferência sobre Mulher, Paz e Segurança”, a Secretária do Estado na Província de Sofala, Stela Zeca, defendeu nesta segunda-feira, na Cidade da Beira, a inclusão da mulher nos programas de desenvolvimento, pois segundo refere, a inclusão da mulher é uma questão de justiça e deve ser tratada como uma prioridade.

 

No lançamento do Programa Nacional ” Eu Sou Capaz”, na província de Zambézia, a Primeira – Dama Isaura Nyusi, desafia as famílias moçambicanas a tomarem decisões sustentáveis para o
empoderamento da rapariga no país. Sendo que a família assume um papel importante na educação, formação e transmissão de valores culturais que de alguma forma ajudam a rapariga.

Na província de Nampula, no Distrito de Mogovolas, diversas Organizações de Sociedade Civil (OSC), entendem haver necessidade de se sensibilizar matronas, responsáveis por aconselhamentos durante os ritos de iniciação aos quais são submetidas as meninas daquele Distrito, a partir do 1º ciclo menstrual, com vista a focalizarem as suas mensagens nos cuidados higiénicos, respeito pelos mais velhos e não de cuidar dos maridos naquela idade, o que pode estar incentivar a prática de relações sexual prematura em adolescentes.

NAMPULA – O Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologias e Comunicação Social, Lúcia Pedro Mafuiane, falando durante a acção de fiscalização e monitoria da implementação das leis sociais naquele distrito, defendeu que o respeito pelo outro é o caminho mais acertado para a construção de uma sociedade que se queira mais harmónica, solidária e, sobretudo, saudável e que envereda pela salvaguarda dos direitos humanos das mulheres e das crianças. Mafuiane disse que como moçambicanos devemo-nos ver como seres que têm os mesmos direitos e, sobretudo, perceber que a dor de um pode, em algum momento, afectar directa ou indirectamente as nossas vidas, “por isso somos do entendimento que o conhecimento das leis se torne fundamental para melhor conhecimento das regras sociais e criação do Moçambique que queremos”.

MAPUTO – Projecto Empoderamento Socioeconómico das Mulheres e Jovens de Moçambique, implementado pela ADPP Moçambique, realizou no Colégio Politécnico de Maputo, a IV cerimónia de graduação de técnicos nas áreas de Electricidade Instaladora e Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Trata-se de cursos de curta duração que colocam à disposição do mercado 62 jovens dos quais destaca-se a participação activa das mulheres.