Maputo – Decorre Campanha de conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de doenças cancerígenas, que têm atingido níveis alarmantes no mundo. “Em Moçambique, cerca de onze mulheres morrem todos os dias devido a doenças cancerígenas, e o cancro do útero e da mama é o que mais mata no país”,

 

Maputo – A Rede Moçambicana de Defensores dos Direitos Humanos considera a destruição da Rádio Comunitária “São Francisco de Assis”, durante um ataque terrorista realizado no dia 31 de Outubro, no distrito de Muidumbe, e que obrigou à fuga de nove jornalistas para as matas, um atentado contra a segurança e integridade física dos jornalistas e um revés no exercício do direito à liberdade de imprensa e do direito à informação.

Maputo – Ivone Soares, deputada da Renamo e activista social, diz que a falta do cumprimento das leis e políticas baseadas no “género”, constituem o maior entrave para a não consolidação das agendas que beneficiem a mulher na sociedade moçambicana.
Segundo Ivone Soares, os homens temem o brilho natural das mulheres e procuram empenhadamente ofuscá-las, impedindo que a maioria participe nos processos de tomada de decisão do país. “Infelizmente, quem distribui os poderes ainda é o homem.
Estas opiniões foram expressas em Maputo, num debate sobre “Participação política das mulheres ao longo dos 30 anos de democracia multipartidária”, organizado pelo “Fórum Mulher”, em parceria com o Instituto para a Democracia Multipartidária.

Maputo – O “MISA – Moçambique” emitiu um comunicado por ocasião do Dia Mundial pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, que se assinalou ontem, 2 de Novembro. O MISA pinta um cenário negro sobre a liberdade de imprensa em Moçambique, destacando raptos e torturas de jornalistas, ameaças e ataques contra instalações de órgãos de comunicação social, perante a apatia total das autoridades do Estado.

Adriano Nuvunga, professor universitário e directo executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento, disse, em entrevista ao Canalmoz, que recebeu quinze ameaças em onze anos e que a última ameaça da noite de sábado por meio de bomba que, supostamente, estava dentro da sua residência foi a” pior de todas”.

Segundo o CIP, uma magistrada do Ministério Público e a directora dos Recursos Humanos do SERNIC na província de Maputo estão a tentar manipular o processo, para a libertação dos arguidos detidos.
Segundo apurou o CIP, a magistrada do Ministério Público envolvida na tentativa manipulação do processo está afecta no distrito da Katembe, da cidade de Maputo. A mesma, antes da detenção dos arguidos, teve encontros com os elementos do grupo para instruí-los sobre como estes devem apresentar-se diante do Ministério Público quando forem notificados para a audição.

Nas cerimonias do dia o4 de Outubro, o Presidente da República, Filipe Nyusi, falou pela primeira vez sobre a violência e violação de Direitos Humanos. Sem falar de algum em concreto, Nyusi disse que os vídeos postos a circular em que que elementos das Forças de Defesa e Segurança aparecem em actos de violação dos Direitos Humanos “são montagem”.

Um agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal é acusado de ter violado uma criança de treze anos de idade, ter filmado e ter exposto as
partes íntimas da criança. O referido agente, que, segundo organizações não-governamentais, chama-se Idílio José Moreira, está impune e tem
dito que não lhe vai acontecer nada.
O referido agente aparece no vídeo amador a tomar banho com a menor, com sinais de ter sido drogada.
Num outro vídeo, o mesmo agente aparece com a menor deitada, nua e inconsciente, a apalpar as suas partes íntimas, enquanto duas pessoas, que se presume que tenham participado na violação, filmam o acto.