As fotos no cabeçalho são da autoria do CDFF
Eventos
16 Dias de Activismo Contra a Violência de Género 2020:
Mês da mulher 2020:
Debate, workshop, feira, música, desporto,
cinema, exposição, poesia, teatro, dança e muito mais
Campeonato de futebol:
“Unidos Contra a Violência Sexual”
Vamos falar de aborto!
(mesa redonda)
Mulheres Jovens sob Ataque (debate)
V Conferência Nacional da Rapariga
Marcha pela liberdade de expressão
Marcha por Gilles Cistac
Marcha pela igualdade
Contra violação dos direitos humanos no Código Penal
Concurso de fotografia
Vencedores da 2ª edição
Marcha pela paz
Desfile do 1º de Maio
Prémio da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos 2012
Marcha de Solidariedade
Fotos da Marcha de Solidariedade dos Povos da SADC (2012)
Multimedia
Não é fácil ser mulher ...
... em Moçambique
Aborto. Pense nisso...
(Material usado em acções
de formação da WLSA)
Quem vai querer dar a luz aqui?
O estado em que se encontram alguns dos postos de saúde em Cabo Delgado
"Alzira"
Filme produzido pela WLSA Moçambique sobre sobre uma jovem que, até há pouco tempo, vivia com fístula obstétrica.
"Omitidas"
Brochura elaborada pela WLSA Moçambique sobre o problema da fístula obstétrica - um drama que atinge cerca de 100.000 mulheres em Moçambique.
Clique aqui para descarregar a brochura (em PDF)
Leia mais sobre fístula obstétrica
Contra a violência de género
A sociedade civil manifestou-se na
inauguração dos X Jogos Africanos
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Textos publicados
Lista completa: 101 artigos.
Nº 4 Ano 2003 (PDF)
Tema: Reforma legal
Autor: Arthur, Maria José
Nós já o sabíamos, já o tínhamos percebido desde o início: é difícil discutir uma lei como a da Família, de maneira fria e objectiva. Pelo contrário, este é um assunto em que todos e todas se envolvem com paixão, afectos e ódios, porque é disso que se trata quando se fala em família. Ninguém fica indiferente e não é para menos. Para cada um e cada uma de nós, família evoca os pais, a infância, o nosso próprio casamento, os nossos filhos. Apesar disso, o que se propõe é que tentemos fazer um exercício de distanciamento e revisitemos mais uma vez alguns aspectos ligados à Lei de Família e que têm sido objecto de muita polémica. Referimo-nos concretamente aos “argumentos culturais” que servem de base para justificar que certas práticas, mesmo sendo atentatórias dos direitos humanos das mulheres, devem ficar inscritas na Lei.
Nº 4 Ano 2003 (PDF)
Tema: Administração da justiça
Autor: Osório, Conceição e Maria José Arthur
Este é o último artigo de uma série em que procurei sintetizar os resultados principais da pesquisa realizada pela WLSA, sobre a prática do homicídio e femicídio no contexto conjugal. Neste trabalho identificarei os problemas que se colocam à/e na administração da justiça no que se refere aos crimes de sangue, particularmente quando eles envolvem cônjuges ou pessoas que, embora não legalmente casadas, vivem maritalmente há mais de 3 anos. A opção pelo alargamento do estado civil a pessoas não casadas civilmente resulta do facto de se ter constatado, no estudo piloto que precedeu esta pesquisa, que o estatuto da grande maioria das pessoas (tanto em zonas urbanas como rurais) é de união de facto.
Nº 4 Ano 2003 (PDF)
Tema: Reforma legal
Autor: Silva, Terezinha da, Ximena Andrade, Lúcia Maximiano, Benvinda Levi, Maria José Arthur
No dia 29 de Abril de 2003, teve lugar, no Parlamento, a primeira sessão de discussão da proposta de Lei de Família que foi bastante polémica. Resumindo o debate e reagindo contra as posições de deputados e deputadas que defenderam a inscrição do casamento poligâmico na lei, um grupo de activistas escreveu o texto que a seguir se apresenta e que não chegou a ser publicado.
Nº 3 Ano 2003 (PDF)
Tema: Violência contra mulheres
Autor: Arthur, Maria José
De entre todo o tipo de violência que se comete contra as mulheres, não existe nada de tão infame como molestar sexualmente ou violar uma criança que está mais vulnerável, que espera de um adulto protecção e que fica assim traumatizada para o resto da vida (veja mais adiante a “caixa” que tem o título “Abuso sexual de crianças: sinais e sintomas”). Mais grave ainda é que os que cometem este tipo de actos são normalmente adultos próximos das suas vítimas, tais como familiares, vizinhos ou professores.
Nº 3 Ano 2003 (PDF)
Tema: Reforma legal
Autor: WLSA Moçambique e Fórum Mulher
No âmbito das suas actividades para agilizar a discussão da proposta de Lei de Família no Parlamento, o Fórum Mulher e a WLSA Moçambique prepararam e publicaram um conjunto de artigos sobre o assunto. Estes artigos procuram discutir alguns aspectos da referida proposta que têm sido objecto de debate público, com a finalidade de destacar as necessidades, as expectativas e os interesses das mulheres em Moçambique, em relação a esta Lei.
Nº 2 Ano 2003 (PDF)
Tema: Administração da justiça
Autor: Osório, Conceição
No artigo anterior procurámos dar conta dos resultados da pesquisa realizada pela WLSA, que teve como objecto o crime de homicídio cometido no contexto da relação conjugal. Para uma primeira aproximação ao tema por parte dos leitores, optámos por apresentar uma informação geral e breve, de modo a transmitir as conclusões sobre as unidades de análise que estruturaram o trabalho.
Nº 2 Ano 2003 (PDF)
Tema: Desigualdades de género
Autor: Arthur, Maria José
Dificilmente se pode negar hoje em dia que o sexismo se manifesta na linguagem e que, sob a forma aparentemente inofensiva de piadas, ditos jocosos e chistes, ajuda a reproduzir representações que reforçam a carga simbólica negativa associada à mulher e a tudo o que é feminino. No entanto, uma coisa é admitir este facto na teoria, outra coisa é passar à acção e criticar práticas concretas de linguagem, mesmo que se trate de algo tão público como os anúncios comerciais ou a escrita de alguns dos nossos jornalistas, tantas vezes insultuosa para as mulheres. No entanto, se mesmo assim alguém se atrever a dar voz a este sentimento, o mais provável é ser acusada de perfilhar os “exageros” que se atribuem ao movimento feminista internacional, também chamado de “ocidental”, para frisar bem que se trata de algo “exógeno” à nossa realidade.
Nº 2 Ano 2003 (PDF)
Tema: Situação legal
Autor: Afonso, Irene
Como ponto de partida deve ter-se presente que só é crime o que se encontra tipificado na lei, isto é, todos os actos que constam do Código Penal ou legislação avulsa que consagre determinado acto como crime. Assim, a nossa lei penal prevê a violação como crime, enquadrado nos crimes contra a honestidade1. Comete o crime de violação aquele que tiver cópula ilícita com uma mulher, contra a vontade dela, por meio de violência física, veemente intimidação, ou de qualquer fraude, que não constitui sedução, ou achando-se a mulher privada de uso da razão ou dos sentidos.
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