As fotos no cabeçalho são da autoria do CDFF
Eventos
16 Dias de Activismo Contra a Violência de Género 2020:
Mês da mulher 2020:
Debate, workshop, feira, música, desporto,
cinema, exposição, poesia, teatro, dança e muito mais
Campeonato de futebol:
“Unidos Contra a Violência Sexual”
Vamos falar de aborto!
(mesa redonda)
Mulheres Jovens sob Ataque (debate)
V Conferência Nacional da Rapariga
Marcha pela liberdade de expressão
Marcha por Gilles Cistac
Marcha pela igualdade
Contra violação dos direitos humanos no Código Penal
Concurso de fotografia
Vencedores da 2ª edição
Marcha pela paz
Desfile do 1º de Maio
Prémio da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos 2012
Marcha de Solidariedade
Fotos da Marcha de Solidariedade dos Povos da SADC (2012)
Multimedia
Não é fácil ser mulher ...
... em Moçambique
Aborto. Pense nisso...
(Material usado em acções
de formação da WLSA)
Quem vai querer dar a luz aqui?
O estado em que se encontram alguns dos postos de saúde em Cabo Delgado
"Alzira"
Filme produzido pela WLSA Moçambique sobre sobre uma jovem que, até há pouco tempo, vivia com fístula obstétrica.
"Omitidas"
Brochura elaborada pela WLSA Moçambique sobre o problema da fístula obstétrica - um drama que atinge cerca de 100.000 mulheres em Moçambique.
Clique aqui para descarregar a brochura (em PDF)
Leia mais sobre fístula obstétrica
Contra a violência de género
A sociedade civil manifestou-se na
inauguração dos X Jogos Africanos
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Textos publicados
Lista completa: 101 artigos.
Nº 7 Ano 2004 (PDF)
Tema: Violência contra mulheres
Autor: Osório, Conceição
Na sequência das decisões adoptadas na Conferência das Mulheres em Beijing, o governo moçambicano elaborou, em 1996, um Programa de Acção para o combate à violência de género. Entre as estratégias definidas coube ao Ministério do Interior o desenvolvimento de um conjunto de acções que visavam a integração de uma perspectiva de género em cada um dos seus sectores, a formação curricular em direitos humanos e direitos humanos das mulheres, o aumento dos efectivos policiais de sexo feminino e a criação de Gabinetes de Atendimento da Mulher e da Criança nas esquadras de polícia.
Nº 7 Ano 2004 (PDF)
Tema: Direitos sexuais e reprodutivos
Autor: Arthur, Maria José e Zaida Cabral
O número de adolescentes que engravida é cada vez maior e isso representa, antes de tudo, um problema de saúde pública. A vida sexual dos jovens está a começar cada vez mais cedo, às vezes aos 11 ou 12 anos, e a prática dominante são as relações sexuais não protegidas, do que pode resultar a contaminação pelo HIV e gravidezes, com todas as consequências que daí advêm para a sua saúde e para a sua vida futura. Se a opção escolhida pelas jovens for o aborto, clandestino com certeza, será de esperar complicações que em muitos dos casos poderão levar à morte. Se a gravidez for adiante, poder-se-á ainda esperar que a jovem ganhe uma fístula ginecológica aquando do parto (que tendo acesso ao hospital é um problema que se pode resolver, mas que nas zonas rurais, com a deficiente assistência sanitária, pode converter-se num drama pessoal) e que venha a registar atrasos no desenvolvimento, porque ela própria está ainda em fase de crescimento.
Nº 7 Ano 2004 (PDF)
Tema: Violência contra mulheres
Autor: Mejia, Margarita, Conceição Osório, Maria José Arthur
A WLSA Moçambique concluiu o estudo piloto do projecto de pesquisa sobre violência contra as mulheres, que desenvolveu nos Gabinetes de Atendimento da Mulher e da Criança, na cidade de Maputo e nas províncias de Maputo e Sofala. O objectivo principal da pesquisa foi o conhecimento sobre a realidade concreta da violência de género, denunciada no espaço policial, especificamente nas esquadras onde foram criados os Gabinetes de Atendimento da Mulher e da Criança. Os principais resultados estão publicados em livro, com o título: “Não sofrer caladas. Violência Contra Mulheres e Crianças: denúncia e gestão de conflitos”, da autoria de Margarita Mejía, Conceição Osório e Maria José Arthur.
Nº 7 Ano 2004 (PDF)
Tema: Direitos sexuais e reprodutivos
Autor: Machungo, Fernanda
O aborto inseguro é em Moçambique, tal como em outros Países de baixo rendimento, particularmente em África, uma das principais causas de morte materna, sendo esta definida como a morte duma mulher durante a gravidez ou dentro de um período de 42 dias após o parto, independentemente da duração ou da localização da gravidez e devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. A magnitude da mortalidade materna não é conhecida no País estimando-se que se situe entre 500 a 1500 mortes por 100.000 nascimentos vivos. Do mesmo modo também não é conhecida a magnitude do aborto inseguro. Estudos realizados em Hospitais, nomeadamente no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do HCM, de 1990- 2000, revelaram que 8 a 11% das mortes maternas ocorridas nesse período foram devidas a complicações do aborto inseguro. Temos, porém, a convicção de que estes números representam somente o cume do iceberg, uma vez que não incluem aquelas mulheres que não conheceram complicações graves imediatas que necessitassem de cuidados hospitalares ou que, por razões várias, não procuraram assistência no hospital, muitas das quais eventualmente morreram.
Nº 6 Ano 2004 (PDF)
Tema: Desigualdades de género
Autor: Osório, Conceição
Em Moçambique, a consciência política da doença, ou seja, a definição de políticas públicas articuladas no combate ao HIV/SIDA, tem início apenas na segunda metade da década de 90. A destruição da rede de saúde, provocada pela guerra civil que devastou o país durante os anos 80 e 90, a subvalorização da gravidade da doença, traduzida na sua associação aos estrangeiros e a práticas homossexuais (consideradas inexistentes no continente africano) e a necessidade de priorizar outras medidas no campo da saúde pública, explicam, de algum modo, o atraso na construção de uma estratégia nacional de combate ao HIV/SIDA.
Nº 6 Ano 2004 (PDF)
Tema: Desigualdades de género
Autor: Casimiro, Isabel
Em Moçambique crescem as vozes que reagem contra a agudização das desigualdades sociais, a polarização dos rendimentos, as guerras, a corrupção e a falta de transparência, a crise ecológica, a discriminação com base no sexo, na cor da pele, na religião, na etnia, em suma, contra o futuro ameaçado para as novas gerações.
Nº 6 Ano 2004 (PDF)
Tema: Comentário de imprensa
Autor: Arthur, Maria José
Raras vezes tenho visto uma diatribe tão violenta contra o homossexualismo, como a que é assinada por Pedro Sansão Muiambo, e publicada no jornal “O País”, de 10/1/2004 (“Quem vota nos homossexuais?”). A liberdade de orientação sexual entre indivíduos adultos e em plena posse das suas faculdades é vista como símbolo da derrocada do mundo e da sociedade, tal como o concebe e vive o autor. Mais ainda, verdadeiramente atemorizante, é o apelo final para que o Estado “coíba” este “vício”, o que é claramente um apelo para o uso da força e do controle policial.
Nº 6 Ano 2004 (PDF)
Tema: Comentário de imprensa
Autor: Arthur, Maria José
A aprovação da Lei de Família pelo Parlamento suscitou reacções várias que vão desde manifestações de agrado até ao mais vivo repúdio, como não poderia deixar de ser. Porque esta lei intervém para regulamentar a vida familiar, a vida “entre muros”, que, no entender de muitos, está acima da lei, e onde não compete ao Estado intervir. Mas este é um debate que temos tido desde que se iniciou o processo de revisão da Lei de Família e que não cabe aqui desenvolver. O que importa, quanto a mim, é registar as várias críticas que se vão publicamente fazendo, para que possamos entender melhor a natureza das objecções e os fins que as guiam. Neste sentido, chamo à atenção para o comentário de Sheik Aminuddin Mohamad, publicado no jornal Savana de 30/1/2004.
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