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Omitidas

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A sociedade civil manifestou-se na inauguração dos X Jogos Africanos

 

Breves

A violência sexual no quotidiano das mulheres e raparigas moçambicanas

26
Mar
2013

A violência sexual toca no quotidiano das raparigas e mulheres moçambicanas de diversas formas, desde apalpadelas nos chapas, ao assédio sexual de alunas pelos professores e violações em grupo. É esta a informação que jornalistas ouviram ontem num briefing organizado pela Mulher e Lei na África Austral (WLSA/Moçambique) e a N’weti, em colaboração com a IREX.

Maputo, 26 de Março de 2013 – A violência sexual toca no quotidiano das raparigas e mulheres moçambicanas de diversas formas, desde apalpadelas nos lotados chapas, ao assédio sexual de alunas pelos professores e violações em grupo. É esta a informação que jornalistas ouviram ontem num briefing organizado pela Mulher e Lei na África Austral (WLSA/Moçambique) e a N’weti, em colaboração com a IREX. Especialistas em direito, medicina legal e direitos das crianças descreveram as leis existentes e as suas lacunas: violadores de raparigas menores de idade escapam da punição se se casarem com a vítima; penetração anal forçada não é definida como violação, e apenas o assédio sexual no local de trabalho é penalizável, nas escolas não.

O sistema de saúde muitas vezes é incapaz de fornecer, às vítimas de violação, cuidados preventivos contra a gravidez e infecção pelo HIV, e a polícia não é útil. Um jovem descreveu a frustrante resposta à violação e assassinato da sua irmã adolescente em Maputo. Entre os custos de transporte, a solicitação de subornos e a falta de interesse da polícia, a família desistiu de procurar por justiça.

Ana Cristina Monteiro da WLSAAmina Issa da Action Aid

Ana Cristina Monteiro, da WLSA, e Amina Issa, da Action Aid, falaram no briefing

A WLSA e a Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (DSR) oferecem financiamento para a elaboração de reportagens sobre violência sexual, com a assistência técnica da IREX, como parte do Programa de Fortalecimento da Mídia em Moçambique, financiado pela USAID. Para mais informação sobre esta iniciativa, clique aqui.

Briefing sobre violência sexual

Veja aqui o anúncio do briefing.

4 comentários a “A violência sexual no quotidiano das mulheres e raparigas moçambicanas”

  1. Egídio bequimane diz:

    Boa Tarde Gostaria, de participar nas reunies ou nos debates acerca de abuso sexual de menores para melhorar a minha tese, em crime de violação sexual de menores. cumprimentos.

  2. Boa noite, gostaria de ter mai diz:

    O Artigo e muito informativo e acredito que as Instuicoes assim como o Governo estao a combater com os agressores. Mas temos ainda a questao desses agressores serem familiares e contaminado com HIV como lidar com essa situacao.

  3. Lina Salomao diz:

    Muito importante a questao colocada em relacao a violencia sexual e contaminacao com HIV. Gostaria de perceber os fundamentos da penetracao anal forcada nao ser definida como violacao. Minha tese é sobre as percepcoes de violencia sexual e implicacoes na saude.

  4. Tania da Graca diz:

    O Assedio Sexual e uma das muitas violencias que a mulher sofre no seu dia-adia…e importantante pr mim e para sociedade no geral termos conhecimento da practica do assedio sexual, A WLSA tem ajudado muito as mulheres vitimas do assedio, e isso ja e importante para o povo mocambicano e o mundo inteiro. o artigo e muito interessante, gostaria de fazer parte dessa sociedade, participando nas reunioes para eriquecer a minha tese que e assedio sexual no local de trabalho.

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