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Prémio da Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos 2012

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Fatima

O estado em que se encontram alguns dos postos de saúde em Cabo Delgado

"Alzira"

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Filme produzido pela WLSA Moçambique sobre sobre uma jovem que, até há pouco tempo, vivia com fístula obstétrica.

"Omitidas"

Brochura elaborada pela WLSA Moçambique sobre o problema da fístula obstétrica - um drama que atinge cerca de 100.000 mulheres em Moçambique.

Omitidas

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Leia mais sobre fístula obstétrica

Contra a violência de género

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A sociedade civil manifestou-se na inauguração dos X Jogos Africanos

 

Breves

7 de Abril: menos flores e mais justiça

A Feminista Durona
06
Abr
2016

A autora do texto afirma não ver motivos de comemoração do Dia da Mulher Moçambicana, num momento em que as organizações que lutam pelos direitos humanos estão a ser vigiadas e controladas.

 

A comemoração do 7 de Abril, este ano, sucede sob o signo sombrio e sofrido dos recentes acontecimentos, com a repressão de uma acção de rua e detenção de 5 activistas e a expulsão da companheira Eva Anadón Moreno.

Se considerarmos as versões oficiais caluniosas e difamatórias relativamente a estes eventos, que transformam a Eva numa manipuladora e aproveitadora e a luta contra a violência contra as raparigas na escola, numa acção vã e fútil de luta “pelas mini saias”, não temos motivos para comemorar o Dia da Mulher Moçambicana. As organizações que lutam pelos direitos humanos e pelos direitos humanos das mulheres estão sob ataque e vêm afectadas as suas potencialidades para intervir e para fazer a mudança, pois qualquer crítica sobre a actuação do Governo e das suas instituições é mal vista e interpretada como sendo da oposição. Aumentam os níveis de desconfiança e também o controlo.

Flores irão circular por todo o país e a todos os níveis, e serão entregues às mulheres com um grande sorriso, que esconde o pouco valor que lhe é dado e as situações discriminatórias que quotidianamente enfrenta. E o que acontecerá no dia 8 de Abril? Volta tudo ao normal, ao que sempre foi e ao que muitos acreditam que deve continuar a ser.

Querem comemorar de maneira verdadeira e honesta o Dia da Mulher Moçambicana? Por exemplo, tragam a Eva de volta. Lancem programas de combate à violência contra as raparigas na escola. Atribuam fundos para os programas da igualdade de género já aprovados, para que possam ser implementados. Que venham dirigentes políticos falar publicamente contra a violência de género.

E aí teríamos um glorioso Dia da Mulher Moçambicana. Sem flores, mas com justiça. Sem muitas palavras, mas com acções.

 

Maria José Arthur

 

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Informação sobre os Direitos Sexuais e Reprodutivos das mulheres em Moçambique, recolhida pela Rede de Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos

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